ACT Institute | O ACT Institute Brasil é o Maior Instituto de Hipnose do mercado e referência internacional em Hipnose Ericksoniana. Dr Stephen Paul Adler, PhD, seu presidente-fundador, é discípulo de Milton Erickson, sendo o único trainer habilitado por ele em toda a América Latina.

Medo de dirigir: 5 tratamentos mais recomendados para o paciente

O automóvel é uma realidade tão presente em nosso dia a dia que sequer paramos para pensar muito a respeito. Esse objeto, de um lado, tão usual na rotina e essencial para realizar nossas atividades pode ser, por outro lado, a fonte de um medo incapacitante para algumas pessoas. Estamos falando da amaxofobia, o medo de dirigir.

Em nosso post vamos abordar como o medo de dirigir se manifesta, bem como suas possíveis causas e tratamentos. Confira e fique por dentro!

O medo de dirigir e suas causas

A amaxofobia ou medo de dirigir pode se desenvolver por uma série de motivos, e a presença constante de automóveis em nossas vidas contribui para a diversificação desses motivos.

A responsabilidade e os riscos envolvidos na direção são gatilhos comuns para desencadear um processo de aversão ao automóvel, especialmente se aliados a padrões de ansiedade que a pessoa possa já ter desenvolvido. Traumas, como fazer parte de acidentes ou presenciá-los, também têm um papel importante para agravar a condição.

O medo de dirigir se manifesta quando a pessoa, atrás do volante, se mostra excessivamente nervosa e preocupada com a possibilidade de sofrer um acidente ou de não ser capaz de conduzir o veículo direito. Isso leva à dificuldade de concentração na aprendizagem e execução de tarefas ligadas à direção, bem como um estresse excessivo que gera efeitos físicos indesejados.

Portanto, diversos fatos como a participação em um acidente, um instrutor sem tato com as emoções do aluno, a preocupação com os riscos cotidianos e até mesmo a sensação de falta de preparo podem contribuir para o desenvolvimento de um medo que afasta a pessoa da direção e pode afetá-la seriamente no dia a dia.

Como tratar: 5 métodos usuais

Diante das possíveis causas que o medo de dirigir possa ter, há alguns métodos que são geralmente utilizados, por psicólogos ou pela própria pessoa, para tratar e amenizar seus sintomas.

Como todo tratamento, alguns podem ser mais ou menos indicados para a situação específica de cada um. Confira abaixo quais são os mais comuns.

1. Aulas especializadas

Algumas empresas se especializam na capacitação de motoristas já habilitados que tenham medo de dirigir ou que se sintam despreparados para lidar com o trânsito no cotidiano.

Com foco em métodos de direção defensiva e acompanhamento por instrutores capacitados para lidar com alunos que passam por dificuldades relacionadas ao medo e à ansiedade, esse tipo de aula tende a transmitir maior segurança para a pessoa que tem medo de dirigir.

Assim, após uma certa quantidade de aulas, há um reforço da preparação que a pessoa com medo da direção poderia sentir que lhe faltava, e todos os cuidados necessários para uma direção segura são bem assimilados.

2. Exposição ao medo

Em graus menos avançados de medo de dirigir, um método simples e eficiente de reduzir os sintomas de ansiedade e estresse ligados à direção é simplesmente dirigir mais, se habituar aos caminhos e horários problemáticos e automatizar as ações ligadas à condução.

Isso pode ser útil no caso de uma pessoa já habilitada que tenha um grande receio, por exemplo, de passar por determinada avenida mais movimentada, uma rodovia, de dirigir à noite ou mesmo de ter que fazer uma baliza ou controle de embreagem.

Ter uma pessoa de confiança ao lado, como um familiar, um amigo ou companheiro de seu relacionamento, ajuda bastante nesse processo de exposição e torna a adaptação mais natural e sutil.

3. Terapia cognitivo-comportamental e dessensibilização gradual

Procedimentos psicológicos mais tradicionais também têm seu papel no tratamento do medo de dirigir. Conversar com um psicólogo sobre a fobia pode ajudar a esclarecer as possíveis causas e evidenciar caminhos viáveis para contorná-la.

Por meio da terapia cognitivo-comportamental, propõe-se que seu princípio básico seja aplicado ao medo da direção, demonstrando possíveis descompassos entre a realidade e o processamento de informações na mente da pessoa com medo de dirigir.

Assim, o objetivo da terapia é atacar esses descompassos por meio de conversas e procurar condicionar reações mais favoráveis diante de práticas ligadas à direção, ao invés das habituais reações de medo e ansiedade.

Já a dessensibilização gradual é outro método geralmente utilizado como psicoterapia para tratar medos. Ainda um método tradicional, mas que envolve um pouco mais de recursos e planejamento, a dessensibilização gradual passa pelo condicionamento de reações de relaxamento ligadas a uma hierarquia de ansiedade.

Assim, no caso de um paciente com medo de dirigir, pode-se definir essa hierarquia como a imagem de um carro, andar em um como passageiro, dirigir em um trecho menos movimentado, e, por fim, fazer um caminho um pouco mais arriscado, tudo isso acompanhado de métodos de relaxamento.

4. Hipnose

A hipnose, por sua vez, é o método que realmente leva às raízes do medo, e isso inclui, claro, o medo de dirigir.

A hipnose ericksoniana passa por atingir um estado focado de atenção, em que eventuais barreiras inconscientes ao diálogo e à absorção de informações são contornadas. Dentro desse estado de concentração, sugestões são feitas pelo terapeuta no sentido de condicionar, ao longo do tempo, novas reações emocionais a certas situações.

A mesma hipnose que pode ajudar uma pessoa a perder peso, por exemplo — ao condicioná-la a comer alimentos saudáveis e não exagerar em gordura em momentos de estresse — pode ajudar outra pessoa que sinta ansiedade ou medo dos riscos ligados à direção a ter uma consciência real dos cuidados tomados para reduzir esses riscos, e simplesmente reduzir o medo.

5. Meditação

A meditação para o medo de dirigir pode ser utilizada tanto como uma prática constante de redução da ansiedade em geral quanto em um uso curto e específico para o momento da direção.

O primeiro tipo deve fazer parte da rotina da pessoa, que separa um tempo a cada dia para se concentrar em si mesma, ficar parada e fazer exercícios respiratórios. Essa prática contribui para uma redução geral do comportamento ansioso, e, naturalmente, se reflete na direção.

O segundo método é um “uso tópico” da meditação, que envolve o esforço de concentração no momento, o afastamento de pensamentos negativos e o controle da respiração. A meditação assim pode ser empregada durante a direção, em momentos excepcionais de ansiedade e falta de concentração no presente.

Tratar o medo de dirigir, portanto, envolve o emprego de diferentes técnicas conforme o grau de medo e incapacitação que ele acarreta na pessoa. Algumas vezes, a simples exposição e criação de prática pode ser a solução e, em outras, alguns métodos mais profundos como a hipnose e a dessensibilização serão mais adequados para remover uma aversão que impeça qualquer contato com o veículo.

Quer ficar por dentro dos melhores métodos para o tratamento do medo de dirigir e de tantos outros que atrapalham a vida cotidiana? Assine nossa newsletter e não perca nenhuma novidade!

O automóvel é uma realidade tão presente em nosso dia a dia que sequer paramos para pensar muito a respeito. Esse objeto, de um lado, tão usual na rotina e essencial para realizar nossas atividades pode ser, por outro lado, a fonte de um medo incapacitante para algumas pessoas. Estamos falando da amaxofobia, o medo de dirigir.

Em nosso post vamos abordar como o medo de dirigir se manifesta, bem como suas possíveis causas e tratamentos. Confira e fique por dentro!

O medo de dirigir e suas causas

A amaxofobia ou medo de dirigir pode se desenvolver por uma série de motivos, e a presença constante de automóveis em nossas vidas contribui para a diversificação desses motivos.

A responsabilidade e os riscos envolvidos na direção são gatilhos comuns para desencadear um processo de aversão ao automóvel, especialmente se aliados a padrões de ansiedade que a pessoa possa já ter desenvolvido. Traumas, como fazer parte de acidentes ou presenciá-los, também têm um papel importante para agravar a condição.

O medo de dirigir se manifesta quando a pessoa, atrás do volante, se mostra excessivamente nervosa e preocupada com a possibilidade de sofrer um acidente ou de não ser capaz de conduzir o veículo direito. Isso leva à dificuldade de concentração na aprendizagem e execução de tarefas ligadas à direção, bem como um estresse excessivo que gera efeitos físicos indesejados.

Portanto, diversos fatos como a participação em um acidente, um instrutor sem tato com as emoções do aluno, a preocupação com os riscos cotidianos e até mesmo a sensação de falta de preparo podem contribuir para o desenvolvimento de um medo que afasta a pessoa da direção e pode afetá-la seriamente no dia a dia.

Como tratar: 5 métodos usuais

Diante das possíveis causas que o medo de dirigir possa ter, há alguns métodos que são geralmente utilizados, por psicólogos ou pela própria pessoa, para tratar e amenizar seus sintomas.

Como todo tratamento, alguns podem ser mais ou menos indicados para a situação específica de cada um. Confira abaixo quais são os mais comuns.

1. Aulas especializadas

Algumas empresas se especializam na capacitação de motoristas já habilitados que tenham medo de dirigir ou que se sintam despreparados para lidar com o trânsito no cotidiano.

Com foco em métodos de direção defensiva e acompanhamento por instrutores capacitados para lidar com alunos que passam por dificuldades relacionadas ao medo e à ansiedade, esse tipo de aula tende a transmitir maior segurança para a pessoa que tem medo de dirigir.

Assim, após uma certa quantidade de aulas, há um reforço da preparação que a pessoa com medo da direção poderia sentir que lhe faltava, e todos os cuidados necessários para uma direção segura são bem assimilados.

2. Exposição ao medo

Em graus menos avançados de medo de dirigir, um método simples e eficiente de reduzir os sintomas de ansiedade e estresse ligados à direção é simplesmente dirigir mais, se habituar aos caminhos e horários problemáticos e automatizar as ações ligadas à condução.

Isso pode ser útil no caso de uma pessoa já habilitada que tenha um grande receio, por exemplo, de passar por determinada avenida mais movimentada, uma rodovia, de dirigir à noite ou mesmo de ter que fazer uma baliza ou controle de embreagem.

Ter uma pessoa de confiança ao lado, como um familiar, um amigo ou companheiro de seu relacionamento, ajuda bastante nesse processo de exposição e torna a adaptação mais natural e sutil.

3. Terapia cognitivo-comportamental e dessensibilização gradual

Procedimentos psicológicos mais tradicionais também têm seu papel no tratamento do medo de dirigir. Conversar com um psicólogo sobre a fobia pode ajudar a esclarecer as possíveis causas e evidenciar caminhos viáveis para contorná-la.

Por meio da terapia cognitivo-comportamental, propõe-se que seu princípio básico seja aplicado ao medo da direção, demonstrando possíveis descompassos entre a realidade e o processamento de informações na mente da pessoa com medo de dirigir.

Assim, o objetivo da terapia é atacar esses descompassos por meio de conversas e procurar condicionar reações mais favoráveis diante de práticas ligadas à direção, ao invés das habituais reações de medo e ansiedade.

Já a dessensibilização gradual é outro método geralmente utilizado como psicoterapia para tratar medos. Ainda um método tradicional, mas que envolve um pouco mais de recursos e planejamento, a dessensibilização gradual passa pelo condicionamento de reações de relaxamento ligadas a uma hierarquia de ansiedade.

Assim, no caso de um paciente com medo de dirigir, pode-se definir essa hierarquia como a imagem de um carro, andar em um como passageiro, dirigir em um trecho menos movimentado, e, por fim, fazer um caminho um pouco mais arriscado, tudo isso acompanhado de métodos de relaxamento.

4. Hipnose

A hipnose, por sua vez, é o método que realmente leva às raízes do medo, e isso inclui, claro, o medo de dirigir.

A hipnose ericksoniana passa por atingir um estado focado de atenção, em que eventuais barreiras inconscientes ao diálogo e à absorção de informações são contornadas. Dentro desse estado de concentração, sugestões são feitas pelo terapeuta no sentido de condicionar, ao longo do tempo, novas reações emocionais a certas situações.

A mesma hipnose que pode ajudar uma pessoa a perder peso, por exemplo — ao condicioná-la a comer alimentos saudáveis e não exagerar em gordura em momentos de estresse — pode ajudar outra pessoa que sinta ansiedade ou medo dos riscos ligados à direção a ter uma consciência real dos cuidados tomados para reduzir esses riscos, e simplesmente reduzir o medo.

5. Meditação

A meditação para o medo de dirigir pode ser utilizada tanto como uma prática constante de redução da ansiedade em geral quanto em um uso curto e específico para o momento da direção.

O primeiro tipo deve fazer parte da rotina da pessoa, que separa um tempo a cada dia para se concentrar em si mesma, ficar parada e fazer exercícios respiratórios. Essa prática contribui para uma redução geral do comportamento ansioso, e, naturalmente, se reflete na direção.

O segundo método é um “uso tópico” da meditação, que envolve o esforço de concentração no momento, o afastamento de pensamentos negativos e o controle da respiração. A meditação assim pode ser empregada durante a direção, em momentos excepcionais de ansiedade e falta de concentração no presente.

Tratar o medo de dirigir, portanto, envolve o emprego de diferentes técnicas conforme o grau de medo e incapacitação que ele acarreta na pessoa. Algumas vezes, a simples exposição e criação de prática pode ser a solução e, em outras, alguns métodos mais profundos como a hipnose e a dessensibilização serão mais adequados para remover uma aversão que impeça qualquer contato com o veículo.

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