Os riscos de tratar traumas com medicamentos
Como falamos no artigo anterior, estima-se que 90% das pessoas já tenham sofrido um trauma, que é a consequência de algum tipo de dano, mal-estar ou lesão criado a partir de algum tipo de situação. O evento vivido pode ter impacto direto nas emoções, causando medo, insegurança, fragilidade, estresse, entre outros sintomas. Mas será que a melhor maneira para resolver essas questões é tratar traumas com medicamentos?
Vamos responder essa questão ao longo do artigo. Mas pensemos: o cérebro passa a trabalhar sempre em alerta, o que gera profundos desgastes como aumento de ansiedade e sintomas de depressão. Seja um trauma de infância, de separação, de perda, um acidente, um abuso, não importa, todos paralisam a vida da pessoa e a deixam presa no passado, com diversos problemas emocionais e físicos.
Tratar traumas com medicamentos é a solução?
Todo trauma gera uma insegurança e medo que se não for trabalhado se transforma em algo ainda pior, prejudicando a rotina, os relacionamentos, o trabalho e a qualidade de vida. Apagar o trauma é impossível, uma vez que parte de uma vivência, mas é preciso não focar a vida no passado, porque só vai piorar a condição, uma vez que não pode ser alterado, e sim mudar o presente para que o futuro seja muito melhor.
Tratar traumas com medicamentos pode não ser a melhor escolha caso não tenha ajuda de outros tratamentos também, porque pode inibir esse processo de lidar com o acontecimento. Existem estudos na UFRGS sobre medicamentos que bloqueiam a lembrança do que gerou trauma, mas ele continua lá, então será que é a melhor maneira?
O estudo citado acima ainda está longe de se tornar realidade, uma vez que não há previsão para testes em humanos. Mas o fato é que existem outros medicamentos receitados pelos médicos para diminuir a ansiedade, combater a depressão e ajudar melhor, que são muito válidos para lidar com o presente, mas que não apresentam a resolução para o trauma em si.
Neste sentido, a pessoa realmente terá uma melhora nos sintomas, mas ao se deparar com gatilhos que lembram o trauma, poderá ficar completamente paralisada e se abalar ainda mais. Tratar traumas com medicamentos ajuda a pessoa a levantar da cama, mas não significa que encontrará a cura e nem que momentos de crise não surgirão e, pior, que depois dessas crises elas não fiquem muito pior do que antes. Portanto, é importante unir este tipo de tratamento a medidas que a torne mais resiliente e ajude a trazer resoluções para que supere de uma vez por todas.
Como tratar o trauma?
É claro que existem pessoas que passam por algo negativo e foram capazes de superar e seguir em frente. O mais comum, nesse caso, é conseguir ser resiliente e superar o passado pensando com foco no presente e em objetivos maiores para o futuro. Mas é claro que isso não é tão simples e depende muito de como determinada experiência a atingiu.
O que estamos querendo dizer é que para além de tratar traumas com medicamentos, é preciso olhar para si, ter autoconhecimento, autoaceitação e conseguir se comunicar com o inconsciente para que as mudanças sejam efetivas realmente. A hipnose ericksoniana é o melhor método para fazer isso, uma vez que está comprovado que a mente inconsciente é responsável por 95% das nossas transformações, incluindo a superação de traumas.
A hipnose ericksoniana não trabalha com respostas e curas, mas é uma ferramenta para quem sofreu com o trauma conseguir encontrar o próprio caminho e as resoluções. É a melhor maneira para trabalhar resiliência, a baixa autoestima, a apatia diante das situações e a tristeza profunda. Trabalhando tudo isso, é possível avançar sem ter medo de se deparar com tantos gatilhos, pois a pessoa saberá lidar com isso.
Se tiver dúvidas sobre a Hipnose Ericksoniana e como a prática pode te ajudar tanto no pessoal quanto no profissional, clique aqui e baixe gratuitamente o e-book “A Hipnose Ericksoniana – O Poder da Comunicação com o Inconsciente˜. Pode ser a resposta para a superação dos traumas, tanto seus quanto de pacientes ou clientes, no caso de psicólogos e coaches.
Esperamos que este artigo tenha te ajudado. Continue acompanhando o nosso blog e as nossas redes sociais, sempre teremos um novo conteúdo que pode ser esclarecedor para você!
Até a próxima,
equipe ACT Institute