ACT Institute | O ACT Institute Brasil é o Maior Instituto de Hipnose do mercado e referência internacional em Hipnose Ericksoniana. Dr Stephen Paul Adler, PhD, seu presidente-fundador, é discípulo de Milton Erickson, sendo o único trainer habilitado por ele em toda a América Latina.

Caminhos para melhorar nossa linguagem hipnótica

linguagem

É encantador perceber a variedade de possibilidades  presentes na linguagem ericksoniana, que por caminhos completamente indiretos,  permite que o cliente acesse percepções singulares, repletas de sentido e força emocional para conseguir promover crescimento e integração.

Ao estudar os casos de Milton  Erickson  e observar a maneira como ele ia construindo os estados de transe através de uma linguagem metafórica,  ficamos encantado pela forma tão coerente, bela  e conectada com as reais necessidades do cliente, em que as sugestões indiretas funcionavam como pontes para um diálogo mais amplo e profundo entre a consciência e a mente inconsciente. 

Além de Erickson, há 15 anos venho estudando os grandes ícones da Hipnose Ericksoniana  buscando modelar sua linguagem e, de alguma forma, construir métodos para aplicar e ensinar um uso mais apropriado da linguagem indireta.

Durante esse tempo pude identificar que existem duas grandes categorias de estratégias ericksonianas que, se relacionando com harmonia na experiência clínica, permitem que as condições adequadas estejam presentes para promover a  experiência empoderadora na relação com o  inconsciente. São elas:

  1. Estratégias Primárias
  2. Estratégias Secundárias.

As estratégias primárias permitem que você construa com o cliente, as condições de qualidade na experiência clínica proporcionando, que no uso com as estratégias secundárias, seja possível construir um processo de transformador.

Apesar das estratégias secundárias gerarem o estímulo que promoverá as associações renovadoras do inconsciente, serão as estratégias primárias as responsáveis pela criação da segurança e profundidade no contexto clínico, tão importante para que as demais intervenções possam produzir bons frutos.

Exemplo:

Você pode decidir usar  uma metáfora (estratégia secundária) para trabalhar determinada demanda clínica. Mas para ela ser eficaz é importante que  sua linguagem esteja ajustada dentro do quadro de referência do cliente (utilização) para aumentar a ressonância com seu mundo interno … que você esteja conectado com o mesmo, para criar um clima de segurança (pacing)  que redundará em uma maior abertura para a experiência… que você aplique a metáfora dentro do fluxo terapêutico (leading) visando gerar aprendizagem, no tamanho certo e no momento mais produtivo… que você compartilhe a metáfora quando o cliente estiver mais conectado consigo mesmo (aprofundamento), etc…

Todas as estratégias em parênteses são exemplos de estratégias primárias, que garantem que a aplicação da metáfora (ou de qualquer estratégia secundária), possa encontrar uma receptividade melhor em um estado de maior de profundidade.

Assim, aumenta em muito, a probabilidade das estratégias potencializarem respostas internas, promotoras de cura e crescimento pessoal.

Já as estratégias secundárias, funcionando como uma ponte para que o cliente possa chegar ao território dos recursos inconscientes, podem ser divididas em duas categorias:

  1. Principais
  2. Complementares.

As estratégias secundárias principais são, geralmente, a carta de apresentação da Hipnose Ericksoniana e, grande parte dos alunos, chegam ansiosos para aprender a aplicá-las no contexto clínico. 

Exemplos das estratégias secundárias principais:

– Metáforas

– Reenquadramentos

– Sequências de sins e nãos.

– Semear.

– Regressão e progressão de idade

– Prescrição de sintomas, etc…

Dentro do quadro das estratégias existem aquelas que eu gosto de chamar de complementares, por não  serem  vitais para as condições de qualidade do contexto clínico (primárias) nem mobilizarem grandes associações do inconsciente (secundárias).

Apesar disso, elas auxiliam  a melhorar a linguagem hipnótica, aumentando o grau de indiretividade das sugestões por  deixar mais simbólica a expressão das demais estratégias.

São estratégias importantes pois na medida em que as expressões hipnótica se encontram em um grau maior de simbolismos, elas aumentam muito a probabilidade da mente consciente se dissociar (por não conseguir interpretar com linearidade a expressão simbólica) e a mente inconsciente construir associações (visando interpretar as características metafóricas da expressão).

Essas associações do inconsciente, que preenchem a ambiguidade das expressões simbólicas é que ofertarão ao cliente o contato com novas informações que ampliem suas possibilidades, assim com o contato com emoções fortalecedoras que regulem sua condições afetiva.

As estratégias complementares ajudam para que nossas expressões, no contexto clínico ericksoniano, possam ser mais criativas e simbólicas, permitindo que as sugestões se formem na característica não repetitiva e metafórica que marca a linguagem das sugestões ericksonianas e, auxilia a potencializar a sabedoria da mente inconsciente.

Normalmente são tão sutis e articuladas, seja como elementos da construção das estratégias secundárias, seja ligando uma estratégia secundária a outra na construção de um transe (conversacional ou formal), que geralmente elas não são percebidas e, como consequência disso, não  estudadas.

O objetivo desse texto é falar de duas dessas estratégias: a intercalação e o foco associativo indireto, que compreendidas nas suas características em influenciar a linguagem indireta,  irão contribuir para a melhoria de nossa expressão simbólica.

Explorando a Habilidade de Intercalar

Erickson em suas obras completas (volume I à IV),  enfatiza a importância que a habilidade de intercalar tem para prática da sugestão indireta.

Segundo ele, antes do advento das sugestões  indiretas a hipnoterapia utilizava comandos repetitivos e pouco criativos, aplicados um  após a outro, dentro dos respectivos estados de transe.

Esse tipo de  sugestão buscava de forma repetitiva, com a pessoa em estado de transe, imprimir profundamente uma idéia, até que a mente da pessoa absorvesse seu conteúdo.

Tais sugestões, que marcavam um momento histórico da hipnose, possuía uma diretividade como característica, apresentando uma linguagem objetiva, clara e linear.  

Exemplo de uma sugestão direta:

“ Descreva agora suas sensações”

Porém com o advento da psicodinâmica, área da psicologia que estuda como nosso mundo interior funciona e, especificamente falando, com  os estudos que foram sendo desenvolvidos sobre o funcionamento do inconsciente, Erickson percebeu que as sugestões deveriam se adaptar para uma linguagem mais criativa (não repetitiva) e simbólica (metafórica) para se adaptar ao modus operandis dessa região mais profunda de nossa psique.

O inconsciente segundo o autor poderia ser mais ativado através de uma  linguagem que também incorporasse os aspectos simbólicos de sua dinâmica e, desde então, ele começou a explorar o uso de uma expressão hipnótica mais efetiva para seus objetivos.

A sugestão direta poderia ser útil quando conscientemente o cliente conseguisse acessar os recursos internos, que o comando direto está pedindo, como por exemplo: “feche seus olhos” e/ou “você é corajoso”.

Porém quando precisamos acessar novos aprendizagens, seja pelo acesso a recursos diferentes, seja pela aprendizagem de utilizar velhos recursos de forma mais criativa, o caminho das sugestões indiretas permitirá que as associações do inconsciente possam expandir os referenciais conscientes e ampliar nossa capacidade de adaptação.

Assim o que a técnica de intercalação faz é ampliar a indiretividade dentro do comando da sugestão, tornando-a menos um comando e mais um convite simbólico para que o cliente, com o seu sistema interno, realize as associações que façam sentido para ele.

Por exemplo, ao invés de darmos o comendo de “descreva suas sensações”, você pode expressar da seguinte forma:

“Você pode descrever suas sensações tão livremente como queira” ou…

“Fico curioso se você irá descrever suas sensações nas próximas horas, minutos ou segundos… eu não sei, mas você saberá”.

Aqui o comando dado de “descreva suas sensações”, acontece organizado de uma maneira, que faz com que ele fique menos coercitivo na frase, e mais convidativo, gerando uma percepção no cliente de “eu posso descrever de uma forma que seja boa para mim”.

Também por ele se apresentar de forma mais indireta, ou seja, o mando de descrever suas sensações está mais como um “tema” na frase, porém diluído por outras expressões que simbolizam seu objetivo, isso cria uma “condição metafórica” que dificulta o entendimento claro do que está sendo pedido.

É como se o sistema do cliente pensasse: “bom está sendo claro o pedido sobre descrever as sensações, mas não está sendo claro o que sejam essas sensações e como fazer isso (e aqui está indiretividade ou o simbolismo da expressão)

Essa aparente confusão, cria um lapso no entendimento da mente consciente, o que gera-se um espaço favorável para a criação da mente inconsciente, que vai preencher o mesmo com o que faça sentido ao cliente.

Dessa forma o que inconsciente faz é “então as sensações que você deve descrever são essas, e a melhor para forma para de realizar isso é assim”, preenchendo o espaço que foi criado pelas condições metafóricas da frase.

E é exatamente esse preenchimento que o inconsciente realiza, dentro das expressões simbólicas, com o cliente estando em estado de transe , que permite que o mesmo possa acessar novas informações que ampliem seus referenciais, associações por sua mente inconsciente.

No exemplo dado o comando: descreva suas sensações, acontece esparramado no meio de outras expressões que relativizam  aquilo que você está pedindo e abre uma janela para ele encontrar “a forma dele em fazer isso”, sendo exatamente essa característica que marca a estratégia de intercalação.

Nela ao invés de dizer “me diga o que você está sentindo”, você usa “fico muito curioso a respeito do que você está sentindo”, diluindo  o comando dentro da frase, o que abre  possibilidades para que o cliente se sinta livre para  explorar, aquilo que está presente em seu interior, que faça sentido para ele compreender o simbolismo da frase.

A estratégia de intercalação, permite o acesso a informações que autenticamente esteja circulando no sistema mais profundo do cliente (inconsciente), como consequência do respeito e abertura que ela estimula, para a livre escolha da pessoa. 

Essa espaço de liberdade, para a pessoa associar não ativa a limitação da consciência, e permite que o processo criativo flua, ofertando informações mais profundas e mais autenticas

Durante uma sessão você pode compartilhar uma série de comandos, seja pelo transe formal ou conversacional, utilizando a estratégia de intercalação, visando explorar as associações singulares que o cliente vai acessando, com o objetivo ampliar a consciência da sabedoria singular que existe dentro dele.

No próximo estudo falaremos de outras duas estratégias complementares: o foco associativo indireto e os truísmos.

É encantador perceber a variedade de possibilidades  presentes na linguagem ericksoniana, que por caminhos completamente indiretos,  permite que o cliente acesse percepções singulares, repletas de sentido e força emocional para conseguir promover crescimento e integração.

Ao estudar os casos de Milton  Erickson  e observar a maneira como ele ia construindo os estados de transe através de uma linguagem metafórica,  ficamos encantado pela forma tão coerente, bela  e conectada com as reais necessidades do cliente, em que as sugestões indiretas funcionavam como pontes para um diálogo mais amplo e profundo entre a consciência e a mente inconsciente. 

Além de Erickson, há 15 anos venho estudando os grandes ícones da Hipnose Ericksoniana  buscando modelar sua linguagem e, de alguma forma, construir métodos para aplicar e ensinar um uso mais apropriado da linguagem indireta.

Durante esse tempo pude identificar que existem duas grandes categorias de estratégias ericksonianas que, se relacionando com harmonia na experiência clínica, permitem que as condições adequadas estejam presentes para promover a  experiência empoderadora na relação com o  inconsciente. São elas:

  1. Estratégias Primárias
  2. Estratégias Secundárias.

As estratégias primárias permitem que você construa com o cliente, as condições de qualidade na experiência clínica proporcionando, que no uso com as estratégias secundárias, seja possível construir um processo de transformador.

Apesar das estratégias secundárias gerarem o estímulo que promoverá as associações renovadoras do inconsciente, serão as estratégias primárias as responsáveis pela criação da segurança e profundidade no contexto clínico, tão importante para que as demais intervenções possam produzir bons frutos.

Exemplo:

Você pode decidir usar  uma metáfora (estratégia secundária) para trabalhar determinada demanda clínica. Mas para ela ser eficaz é importante que  sua linguagem esteja ajustada dentro do quadro de referência do cliente (utilização) para aumentar a ressonância com seu mundo interno … que você esteja conectado com o mesmo, para criar um clima de segurança (pacing)  que redundará em uma maior abertura para a experiência… que você aplique a metáfora dentro do fluxo terapêutico (leading) visando gerar aprendizagem, no tamanho certo e no momento mais produtivo… que você compartilhe a metáfora quando o cliente estiver mais conectado consigo mesmo (aprofundamento), etc…

Todas as estratégias em parênteses são exemplos de estratégias primárias, que garantem que a aplicação da metáfora (ou de qualquer estratégia secundária), possa encontrar uma receptividade melhor em um estado de maior de profundidade.

Assim, aumenta em muito, a probabilidade das estratégias potencializarem respostas internas, promotoras de cura e crescimento pessoal.

Já as estratégias secundárias, funcionando como uma ponte para que o cliente possa chegar ao território dos recursos inconscientes, podem ser divididas em duas categorias:

  1. Principais
  2. Complementares.

As estratégias secundárias principais são, geralmente, a carta de apresentação da Hipnose Ericksoniana e, grande parte dos alunos, chegam ansiosos para aprender a aplicá-las no contexto clínico. 

Exemplos das estratégias secundárias principais:

– Metáforas

– Reenquadramentos

– Sequências de sins e nãos.

– Semear.

– Regressão e progressão de idade

– Prescrição de sintomas, etc…

Dentro do quadro das estratégias existem aquelas que eu gosto de chamar de complementares, por não  serem  vitais para as condições de qualidade do contexto clínico (primárias) nem mobilizarem grandes associações do inconsciente (secundárias).

Apesar disso, elas auxiliam  a melhorar a linguagem hipnótica, aumentando o grau de indiretividade das sugestões por  deixar mais simbólica a expressão das demais estratégias.

São estratégias importantes pois na medida em que as expressões hipnótica se encontram em um grau maior de simbolismos, elas aumentam muito a probabilidade da mente consciente se dissociar (por não conseguir interpretar com linearidade a expressão simbólica) e a mente inconsciente construir associações (visando interpretar as características metafóricas da expressão).

Essas associações do inconsciente, que preenchem a ambiguidade das expressões simbólicas é que ofertarão ao cliente o contato com novas informações que ampliem suas possibilidades, assim com o contato com emoções fortalecedoras que regulem sua condições afetiva.

As estratégias complementares ajudam para que nossas expressões, no contexto clínico ericksoniano, possam ser mais criativas e simbólicas, permitindo que as sugestões se formem na característica não repetitiva e metafórica que marca a linguagem das sugestões ericksonianas e, auxilia a potencializar a sabedoria da mente inconsciente.

Normalmente são tão sutis e articuladas, seja como elementos da construção das estratégias secundárias, seja ligando uma estratégia secundária a outra na construção de um transe (conversacional ou formal), que geralmente elas não são percebidas e, como consequência disso, não  estudadas.

O objetivo desse texto é falar de duas dessas estratégias: a intercalação e o foco associativo indireto, que compreendidas nas suas características em influenciar a linguagem indireta,  irão contribuir para a melhoria de nossa expressão simbólica.

Explorando a Habilidade de Intercalar

Erickson em suas obras completas (volume I à IV),  enfatiza a importância que a habilidade de intercalar tem para prática da sugestão indireta.

Segundo ele, antes do advento das sugestões  indiretas a hipnoterapia utilizava comandos repetitivos e pouco criativos, aplicados um  após a outro, dentro dos respectivos estados de transe.

Esse tipo de  sugestão buscava de forma repetitiva, com a pessoa em estado de transe, imprimir profundamente uma idéia, até que a mente da pessoa absorvesse seu conteúdo.

Tais sugestões, que marcavam um momento histórico da hipnose, possuía uma diretividade como característica, apresentando uma linguagem objetiva, clara e linear.  

Exemplo de uma sugestão direta:

“ Descreva agora suas sensações”

Porém com o advento da psicodinâmica, área da psicologia que estuda como nosso mundo interior funciona e, especificamente falando, com  os estudos que foram sendo desenvolvidos sobre o funcionamento do inconsciente, Erickson percebeu que as sugestões deveriam se adaptar para uma linguagem mais criativa (não repetitiva) e simbólica (metafórica) para se adaptar ao modus operandis dessa região mais profunda de nossa psique.

O inconsciente segundo o autor poderia ser mais ativado através de uma  linguagem que também incorporasse os aspectos simbólicos de sua dinâmica e, desde então, ele começou a explorar o uso de uma expressão hipnótica mais efetiva para seus objetivos.

A sugestão direta poderia ser útil quando conscientemente o cliente conseguisse acessar os recursos internos, que o comando direto está pedindo, como por exemplo: “feche seus olhos” e/ou “você é corajoso”.

Porém quando precisamos acessar novos aprendizagens, seja pelo acesso a recursos diferentes, seja pela aprendizagem de utilizar velhos recursos de forma mais criativa, o caminho das sugestões indiretas permitirá que as associações do inconsciente possam expandir os referenciais conscientes e ampliar nossa capacidade de adaptação.

Assim o que a técnica de intercalação faz é ampliar a indiretividade dentro do comando da sugestão, tornando-a menos um comando e mais um convite simbólico para que o cliente, com o seu sistema interno, realize as associações que façam sentido para ele.

Por exemplo, ao invés de darmos o comendo de “descreva suas sensações”, você pode expressar da seguinte forma:

“Você pode descrever suas sensações tão livremente como queira” ou…

“Fico curioso se você irá descrever suas sensações nas próximas horas, minutos ou segundos… eu não sei, mas você saberá”.

Aqui o comando dado de “descreva suas sensações”, acontece organizado de uma maneira, que faz com que ele fique menos coercitivo na frase, e mais convidativo, gerando uma percepção no cliente de “eu posso descrever de uma forma que seja boa para mim”.

Também por ele se apresentar de forma mais indireta, ou seja, o mando de descrever suas sensações está mais como um “tema” na frase, porém diluído por outras expressões que simbolizam seu objetivo, isso cria uma “condição metafórica” que dificulta o entendimento claro do que está sendo pedido.

É como se o sistema do cliente pensasse: “bom está sendo claro o pedido sobre descrever as sensações, mas não está sendo claro o que sejam essas sensações e como fazer isso (e aqui está indiretividade ou o simbolismo da expressão)

Essa aparente confusão, cria um lapso no entendimento da mente consciente, o que gera-se um espaço favorável para a criação da mente inconsciente, que vai preencher o mesmo com o que faça sentido ao cliente.

Dessa forma o que inconsciente faz é “então as sensações que você deve descrever são essas, e a melhor para forma para de realizar isso é assim”, preenchendo o espaço que foi criado pelas condições metafóricas da frase.

E é exatamente esse preenchimento que o inconsciente realiza, dentro das expressões simbólicas, com o cliente estando em estado de transe , que permite que o mesmo possa acessar novas informações que ampliem seus referenciais, associações por sua mente inconsciente.

No exemplo dado o comando: descreva suas sensações, acontece esparramado no meio de outras expressões que relativizam  aquilo que você está pedindo e abre uma janela para ele encontrar “a forma dele em fazer isso”, sendo exatamente essa característica que marca a estratégia de intercalação.

Nela ao invés de dizer “me diga o que você está sentindo”, você usa “fico muito curioso a respeito do que você está sentindo”, diluindo  o comando dentro da frase, o que abre  possibilidades para que o cliente se sinta livre para  explorar, aquilo que está presente em seu interior, que faça sentido para ele compreender o simbolismo da frase.

A estratégia de intercalação, permite o acesso a informações que autenticamente esteja circulando no sistema mais profundo do cliente (inconsciente), como consequência do respeito e abertura que ela estimula, para a livre escolha da pessoa. 

Essa espaço de liberdade, para a pessoa associar não ativa a limitação da consciência, e permite que o processo criativo flua, ofertando informações mais profundas e mais autenticas

Durante uma sessão você pode compartilhar uma série de comandos, seja pelo transe formal ou conversacional, utilizando a estratégia de intercalação, visando explorar as associações singulares que o cliente vai acessando, com o objetivo ampliar a consciência da sabedoria singular que existe dentro dele.

No próximo estudo falaremos de outras duas estratégias complementares: o foco associativo indireto e os truísmos.