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Conheça os tipos mais comuns de traumas e como tratá-los

Todo mundo já passou por alguma experiência ou situação que não foi boa. Na verdade, elas acontecem todos os dias, mas na maioria das vezes conseguimos superar e seguir em frente, sem que isso seja significativo para nossa vida.

Porém, quando essas experiências são intensas, elas nos marcam e podem causar traumas. Eles ficam para a vida toda e acabam interferindo na forma como as pessoas se comportam, agem e se colocam frente às situações do seu dia a dia.

Superar um trauma pode ser complicado e difícil de conseguir sozinho. Por isso, tratamentos como a hipnose são indicados. Neste artigo vamos falar um pouco sobre esse tema e como a hipnoterapia pode devolver o equilíbrio para quem sofreu traumas. Acompanhe!

Afinal, o que é trauma?

Em nossa vida não vivemos apenas bons momentos e situações agradáveis. Muitas vezes vivenciamos fatos e experiências ruins também, e cada pessoa tem a sua forma de lidar com tudo isso.

A superação dessas experiências pode acontecer de forma natural, em pouco tempo ou num processo gradativo. Porém, nem sempre isso acontece. É nesses casos que essas experiências acabam se transformando em traumas.

Cada evento que se manifesta na vida do ser humano contribui para a formação da sua personalidade. Os traumas são os acontecimentos negativos que podem afetar a forma como uma pessoa lida com determinadas situações.

São definidos como as intercorrências capazes de provocar mudanças e alterações no fluxo natural das ações, decisões e emoções de um indivíduo. Eles podem afetar tanto a saúde física como mental.

Os traumas psicológicos acontecem quando alguém vivencia uma situação ou experiência negativa, como dissemos, mas não consegue esquecer ou trabalhar as emoções despertadas no evento. A lembrança do fato é angustiante para ela.

As sensações e emoções ficam contidas em sua mente e, quando ela recorda o evento, sente-se insegura e desprotegida, incapaz e indefesa. Tudo isso pode ser desencadeado, também, por fatores associativos ao evento, ou seja, algo que faça relembrar o ocorrido ou sentir-se como quando o evento aconteceu.

Uma pessoa que tenha sido atacada por um cão, por exemplo, e não tenha superado os abalos que isso provocou pode se sentir amedrontada e assustada ao escutar um latido ou ao ver um cachorro vindo em sua direção.

O mesmo acontece com alguém que tenha se afogado no mar ou piscina, ou então que passou por um acidente aquático. Ele pode não sentir mais segurança em entrar na água, pois agora esse ambiente se tornou uma ameaça para sua integridade.

Note que o trauma trata-se de acreditar que, sempre que estivermos expostos a uma situação similar àquela que provocou reações negativas, teremos a mesma experiência ruim. A mente não consegue mais associar aquilo a algo bom, pois o trauma se sobrepõe a tudo.

Esses dois são apenas exemplos dos inúmeros tipos de trauma que o ser humano pode cultivar em si. Mas é preciso observar que trauma não é igual a medo ou fobia. Existe diferença entre os 3, e para conseguir tratar e superar cada um deles é preciso compreender o que os difere. Continue lendo e veja a seguir.

Qual a diferença entre trauma, fobia e medo?

Embora pareçam ser a mesma coisa, os traumas, medos e fobias não iguais. Cada um deles desperta no indivíduo sensações diferentes e também provoca reações diferentes que interferem nas tomadas de decisão, comportamento e postura do indivíduo frente a uma situação.

Outra diferença está no fato de sua influência ser positiva ou negativa para a vida de uma pessoa. Isso porque o medo, por exemplo, nem sempre é negativo ou deve ser combatido, pois pode ajudar na preservação da integridade do ser.

Veja a seguir uma abordagem mais completa sobre traumas, fobias e medos para compreender as características de cada um.

Os traumas

Os traumas são as situações, eventos e experiências que uma pessoa vivenciou e despertaram nela sensações negativas. Os momentos vividos deixaram registradas emoções que provocam lembranças desconfortáveis, desagradáveis e dolorosas.

Esse conjunto de fatores que a mente registrou é denominado “memória traumática” e envolve elementos como sentimentos, sensações, imagens e também sons que estão relacionados com a experiência.

Por isso, a lembrança traumática é despertada cada vez que a pessoa tem contato com um elemento similar àquele que estava presente no evento. Assim, ela revive aquela situação inúmeras vezes durante toda a sua vida enquanto não conseguir superar essa experiência.

O trauma, quando revivido, desencadeia diversos sintomas de ordem física e psicológica, como:

  • tremores;

  • alterações do batimento cardíaco;

  • sudorese;

  • queda da pressão arterial;

  • confusão mental;

  • dificuldade de concentração;

  • pensamentos negativos e catastróficos;

  • paranoia; e

  • dificuldade para tomar decisões.

Esses sintomas comprometem a capacidade cognitiva da pessoa, pois a incapacitam ou impossibilitam reações baseadas na razão. Mesmo em situações comuns do dia a dia, o trauma pode interferir na postura e comportamento natural da pessoa.

Associados a esses comprometimentos, os traumas também podem provocar aqueles de ordem emocional, despertando sensações diversas no indivíduo, como:

  • ansiedade;

  • pânico;

  • desespero;

  • apreensão;

  • desamparo;

  • culpa;

  • tristeza;

  • raiva; e

  • irritabilidade.

Todos esses podem trazer consequências para outros aspectos da vida da pessoa. Isso porque as sensações despertadas e a mudança de postura, afetam a forma como se dão as relações interpessoais do indivíduo.

Ele pode sentir dificuldade em manter uma vida social, pois sofrerá bloqueios e sentirá o reflexo de limitações. Isso também abala os relacionamentos amorosos e impacta a vida profissional, já que promove barreiras em razão da insegurança e da timidez.

Mas esses reflexos variam em função do trauma, já que ele pode estar relacionado com muitos fatores e acontecimentos. Sendo assim, a vida de cada pessoa é afetada de uma forma diferente dependendo do tipo de trauma que ela sofreu.

O medo

O medo é uma reação desencadeada em nosso organismo e nossa mente quando estamos frente a uma situação que parece desafiadora ou ameaçadora. Ele é capaz de fazer com que melhoremos nossa atenção, aumenta os níveis de adrenalina e também altera nosso tempo de resposta.

Essa reação não é negativa, como já mencionamos, porque ela pode ajudar a mantermos nossa integridade física. Afinal, o medo está relacionado com a precaução, a prevenção e o cuidado, a fim de evitar um evento negativo.

Sentir medo faz parte do mecanismo de autopreservação e está associado com os instintos que ainda se mantêm no ser humano. Por isso, ele é saudável e benéfico, já que inibe ações destrutivas e arriscadas.

As pessoas que não sentem medo podem acabar sendo negligentes com as consequências de suas ações. Vemos bons exemplos disso todos os dias no trânsito, com os motoristas irresponsáveis.

O excesso de autoconfiança inibe o medo e faz com que a pessoa acredite estar no controle total do que vai acontecer. Acreditando que domina a perfeição na direção, acaba realizando manobras perigosas, sem se preocupar com imprevistos e falhas.

Já quem sente medo dirige com cautela, pois sabe que pode falhar na direção e cometer, o carro pode apresentar algum defeito, um elemento surpresa pode aparecer na pista, outro motorista pode perder o controle do veículo, e assim por diante.

O primeiro indivíduo, o autoconfiante demais, não sente medo e tem maiores chances de sofrer ou provocar um acidente. O segundo sente medo disso e, então, dirige com cautela e atenção, com os sentidos focados no que está fazendo. Assim, tem menores chances de se acidentar.

Outros exemplos de quando o medo é benéfico estão no ato de acender uma churrasqueira, de cozinhar, atravessar uma ponte, lidar com lâminas afiadas, trabalhar com máquinas e ferramentas e até mesmo cuidar de um bebê ou realizar os cuidados pessoais com a higiene. O medo de deixar cair sabão nos olhos, por exemplo, faz com que estejamos atentos ao lavar os cabelos.

Como você pôde ver, sentir medo é o que nos protege contra situações que poderiam comprometer nossa integridade, tanto em coisas simples do dia a dia como em grandes eventos. E a integridade também pode estar associada à nossa autoestima e emoções.

O medo de sermos julgados ou criarmos antipatias faz com que tenhamos uma postura agradável, educada e nos preocupemos em sempre expor nossa melhor versão para cativar as outras pessoas.

As fobias

Muitas vezes as fobias são confundidas com medos, mas é importante saber que essas duas sensações são bastante diferentes, sendo que a fobia é negativa para o indivíduo. Assim, ela pode precisar ser tratada para não interferir na vida da pessoa.

Uma fobia é um medo exagerado e incontrolável, geralmente de algo que é comum ou natural e não oferece perigo para a integridade do ser. Tem medidas desproporcionais e até mesmo quem é portador da fobia reconhece como sendo algo anormal.

A pessoa que sente isso consegue raciocinar e sabe que o seu medo não tem cabimento. Ela reconhece a ausência do perigo, sabe que não está sendo ameaçada, mas, ainda assim, sua reação é incontrolável.

A sensação de quem tem uma fobia costuma ser descrita por ele mesmo como algo maior que ele, ou seja, mesmo que a razão indique que tudo está bem, a emoção domina e faz com que o indivíduo acabe se alterando.

Esse problema se encaixa no campo da psicopatologia, pois trata-se de um desequilíbrio ou distúrbio que precisa ser tratado. As fobias muitas vezes podem prejudicar a vida da pessoa por impedirem que ela mantenha o controle sobre seu comportamento e reações.

As situações fóbicas, ou seja, aquelas que desencadeiam os sintomas da fobia, podem provocar no indivíduo picos de ansiedade. A pessoa não consegue realizar uma determinada ação porque sua mente faz com que ela “trave”. Esse é o caso de pessoas que têm fobia de avião e preferem deixar de viajar a entrar em um.

A fobia é considerada patológica quando ela inibe a capacidade de ação e reação da pessoa e, com isso, faz com que ela tenha perdas em sua vida ou até mesmo coloque-se em situações de risco. Nesses casos, precisa ser acompanhada e tratada devidamente para que o indivíduo consiga superar o problema.

Ou seja, embora traumas, medos e fobias provoquem alterações no comportamento, sensações e emoções de uma pessoa, a intensidade e a forma como afetam a vida dela diferem.

Sendo assim, é importante saber ao certo de qual problema se trata para que a pessoa receba o suporte de que precisa e o tratamento adequado quando ele for necessário. No caso dos traumas psicológicos, deve-se ainda descobrir a origem deles para então adotar-se a melhor abordagem.

A seguir, confira quais são os traumas mais comuns que as pessoas costumam apresentar.

Quais são os tipos de traumas psicológicos mais comuns?

Como debatemos ao longo do artigo, não existe apenas um tipo de trauma que pode abalar o estado psicológico de uma pessoa. Diversas situações podem ser ameaçadoras para ela, sua integridade física ou então pessoas próximas a si.

Porém, alguns traumas são muito recorrentes e compõem uma grande parcela dos casos de pacientes que procuram por ajuda especializada. Entre eles podemos citar alguns como:

Separação conjugal

O fim de um casamento ou relacionamento de longa data nem sempre é superado com tranquilidade, especialmente se a separação aconteceu em razão da infidelidade ou então por esgotamento ocasionado por conflitos.

A pessoa pode se sentir-se incompleta, desamparada, abandonada e sozinha, além de ter o emocional abalado e poder se sentir culpada pela separação, enganada, ter sua autoestima fragilizada e acabar depressiva.

Perda de entes queridos

A morte de pessoas queridas é uma mudança muito drástica na vida das pessoas e, por isso, nem todas elas conseguem seguir adiante quando se deparam com a falta desse alguém. O problema se acentua ainda mais quando o ente querido é alguém muito próximo, como o pai, a mãe ou um filho.

A dor da perda pode ser grande demais para a pessoa suportar sozinha e por isso ela acaba traumatizada com esse evento e precisa receber ajuda.

Abortos

O sonho de um grande número de mulheres é tornar-se mãe, e quando esse sonho é interrompido por um aborto ela pode ficar abalada e traumatizada. É uma situação muito delicada, em especial porque a gravidez é seguida de inúmeros planos.

Os abortos provocados também podem ser traumatizantes para a mulher, porque muitas vezes o medo, a insegurança e a falta de apoio do companheiro ou família é o que leva as mulheres a cometerem atos extremos. Além disso, o medo de sanções legais ou de complicações decorrentes de um procedimento inseguro também pode contribuir para o trauma.

Acidentes

Não importa o tipo de acidente sofrido, essa experiência sempre será vista como uma grande ameaça para a integridade física e a vida. Por isso, quem sofre um evento assim tem chances de acabar traumatizado.

É como no exemplo da pessoa que não se sente mais segura para entrar na água depois de afogar-se. Acidentes de carro, de avião ou mesmo no trabalho também podem causar traumas e interferir na vida da pessoa.

Assalto

Quem passa por um assalto sente toda a pressão psicológica e violência emocional que o criminoso exerce. Coagida, a vítima sente-se indefesa e exposta, vulnerável e entregue à ação do bandido.

O medo desse momento fica marcado em sua memória e a pessoa pode reviver essa tensão sempre que uma situação semelhante ou associativa for vivenciada.

Sequestro

O sequestro, seja ele com cativeiro, relâmpago ou então domiciliar, também é uma situação traumatizante, na qual a vítima, assim como no assalto, se sente coagida e vulnerável. Por isso, essa violência também está entre os traumas mais comuns.

Violência sexual

Os abusos e assédios sexuais sofridos em qualquer fase da vida também deixam marcas severas numa pessoa. E não são somente as mulheres e meninas passam por isso: meninos e rapazes podem ser abusados, tanto por mulheres como por homens.

Quem passa por uma experiência traumática como essa precisa receber suporte, pois pode desenvolver diversos problemas, distúrbios e bloqueios em sua vida.

Mudanças drásticas na vida

Se uma pequena mudança na rotina é capaz de confundir a pessoa habituada com seu ritmo, as grandes mudanças, então, abalam todo o seu estado psicológico. Esse é o caso de doenças, cirurgias, perda de emprego ou mudança de cidade.

Essas situações podem exigir uma adaptação repentina, o que causa estresse e traumatiza. Especialmente se a pessoa de uma hora para outra fica impossibilitada de praticar suas atividades ou vê sua independência ameaçada.

Sofrimento ou testemunho de violência

Eventos violentos também podem deixar uma pessoa traumatizada em razão da pressão exercida no momento, a tensão vivenciada e a iminente ameaça da integridade física e da vida. Tanto sofrer a violência como presenciá-la pode causar um trauma.

A violência vivida dentro de casa é um fator traumatizante também, tanto dos pais violentos para com seus filhos como as brigas de casal presenciadas pelas crianças e as agressões sofridas pela mulher por parte de seu companheiro, ou vice-versa.

Todas essas e outras situações traumatizantes requerem um cuidado especial no trato, pois são experiências dolorosas que provocam sensações e emoções negativas. Por terem um grande impacto na vida do indivíduo, é fundamental um tratamento eficaz e permanente.

Como tratar os traumas?

Para que um trauma seja vencido, a pessoa precisa superar a experiência negativa que sofreu. Dessa forma ela não mais se sentirá afetada pela lembrança daquele momento e as emoções negativas não serão despertadas outra vez.

No entanto, nem sempre é possível conseguir superar esses eventos sozinho e adotar uma nova postura. Em outros casos, as memórias que geram os traumas podem ser bloqueadas pela mente, como uma forma de autoproteção. Quando isso acontece, o indivíduo nem mesmo consegue identificar porque se sente assim e o que aconteceu para que ele alcançasse esse ponto em que se encontra.

Tanto para a primeira situação como para a segunda, a hipnose é um tratamento eficaz. Isso porque ela busca a solução para o problema em sua raiz. Muitas vezes os traumas podem trazer consequências como a depressão, a ansiedade e distúrbios do sono, e esses problemas são tratados de forma isolada.

Mas a hipnose visa a cura completa, tratando a origem do problema e não apenas manifestações secundárias. Assim, mesmo que ele venha acompanhado de consequências, elas também serão superadas por meio desse tratamento. O resultado é uma mudança profunda no comportamento e postura do indivíduo.

Com o auxílio das sessões de hipnose, a pessoa consegue acessar as memórias que estão ocultas, com seu estado de consciência alterado, o que permite observar a situação e experiência a partir de outro ângulo.

Com isso, ela é capaz de analisar de uma maneira diferente o que viveu, consegue conhecer a sua realidade e ela mesma encontra maneiras positivas e vantajosas de lidar com o problema. Isso faz com que mude seu comportamento e sua postura frente aquilo que antes a incomodava.

A hipnose não oferece uma cura milagrosa e não cabe ao hipnoterapeuta dizer para seu paciente aquilo que ele deve fazer. O que acontece é que o hipnoterapeuta auxilia a pessoa com sugestões, guiando-a por entre seus próprios pensamentos, sentimentos e memórias. Assim, o paciente consegue curar a si mesmo, por seu esforço e análise interior.

Por isso é preciso que a pessoa realmente esteja disposta a vencer o problema e superar o trauma. Assim ela também verá os sintomas diminuírem, e as situações que desencadeavam o reviver da experiência negativa passam a não ter mais efeito sobre ela.

Ou seja, com a hipnose a pessoa se conhece melhor, descobre o que causa as reações negativas e encontra força, autoconfiança e autoestima para adotar uma postura mais segura e superar os seus problemas, dificuldades e bloqueios.

Além de todas essas vantagens e benefícios, a hipnose também reduzirá a ansiedade, a depressão, o estresse, a insegurança e outros problemas emocionais que o trauma estava desencadeando. Assim, muitas vezes elimina-se a necessidade de continuar o tratamento medicamentoso, caso o paciente o estivesse realizando.

O tratamento com hipnose é muito eficaz para a superação de traumas, já que pode ser feito por qualquer pessoa e não provoca efeitos colaterais ou riscos para elas. O resultado é sentido em poucas sessões e a pessoa consegue se reequilibrar e estabilizar seu estado psicológico, mantendo o controle de suas emoções.

Você sabia que, assim como há os traumas mais recorrentes, existem também as fobias mais comuns entre as pessoas? Que tal conhecê-las e a seus tratamentos?