ACT Institute | O ACT Institute Brasil é o Maior Instituto de Hipnose do mercado e referência internacional em Hipnose Ericksoniana. Dr Stephen Paul Adler, PhD, seu presidente-fundador, é discípulo de Milton Erickson, sendo o único trainer habilitado por ele em toda a América Latina.

Mitos e conceitos errôneos sobre a Hipnose Ericksoniana

A falta de informação a respeito da Hipnose Ericksoniana pode ser um grande entrave para o terapeuta e para o paciente. Sem a informação necessária disponível, o paciente pode imaginar como verdadeiros, mitos e conceitos duvidosos.

Para unir-se a lista de mitos e conceitos errôneos, há, também, a veiculação maciça da imagem da hipnose como ferramenta de controle de um sobre o outro, em todos os níveis da mente inconsciente. Além de controverso, esse tipo de “técnica” causa constrangimentos, vergonha e, até mesmo, traumas. E esses sentimentos é exatamente o contrário do que a Hipnose Ericksoniana busca.

Por isso, para afastar esse tipo de dúvida, algumas questões têm que ser respondidas e/ou esclarecidas. A seguir, uma lista dos mitos e conceitos errôneos mais difundidos a respeito da hipnose.

O paciente fica, totalmente, inconsciente durante a sessão e não se lembra de nada quando “acorda”.

ERRADO. Esse mito é o mais difundido a respeito da técnica hipnoterápica. Em nenhum momento da hipnose, o paciente fica inconsciente. Durante todo o transe, a pessoa fica concentrada e focada no que está acontecendo, ou seja, ela ouve, vê e responde a tudo que seja importante naquele momento.

Milton Erickson, um dos pilares da hipnoterapia moderna, afirmava que “o estado hipnótico é, essencialmente, um fenômeno psicológico que não tem relação com o sono fisiológico e que depende, completamente, da total cooperação entre o hipnotizador e o sujeito”. (Erickson, 1941)

E, a partir desta afirmação, abordaremos a segunda questão.

O hipnotizador possui total controle sobre o hipnotizado.

ERRADO. De maneira alguma isso acontecerá. Primeiro, como respondido na pergunta anterior, a pessoa permanece consciente durante todo o período de transe, e, por isso, ela saberá o que acontece a sua volta. Segundo, quando a técnica é aplicada, corretamente, e para o fim que foi criada (a cura), o hipnotizador não fica no controle das vontades do outro.

No caso do tratamento de algum trauma, situação correta para se aplicar a Hipnose, o paciente fica a “cargo” de seu próprio transe; é ele quem decide quando entra ou sai de desse estado, conforme sua própria vontade, velocidade e profundidade.

Há palavras “mágicas” que induzem, imediatamente, a pessoa entrar em transe

ERRADO. Essa questão é a principal diferença entre a “hipnose” praticada para o entretenimento e a Hipnose Ericksoniana que é praticada para o desenvolvimento, o autoconhecimento, a evolução e para o tratamento e cura psicológica.

A Hipnose Ericksoniana é utilizada para a cura e um de seus grandes princípios é o respeito mútuo, a co-criação e a intenção. Portanto, não há palavras “mágicas”, pois, cada ser é ÚNICO, assim como sua cura. Porém, deve-se salientar que há, sim, palavras facilitadoras que ajudarão a conexão com experiências positivas, guardadas na mente inconsciente.

A Hipnose é induzida pelo hipnoterapeuta, mas não será ele que dará a permissão para completá-la. Isso depende, exclusivamente, do paciente. Ninguém pode ser hipnotizado contra a sua própria vontade.

Posso nunca mais “despertar” de um Transe Hipnótico

ERRADO. Como salientado antes, a Hipnose trabalha, em todos os casos, com a pessoa consciente e ciente do que acontece a sua volta.

E, reforçando o que Milton Erickson, pai da Hipnose Ericksoniana, já dizia, há muito mais semelhança entre o estado hipnótico e o estado desperto do que com o sono fisiológico.

Essas são algumas das perguntas mais frequentes, mas, lembre-se, elas não substituem uma conversa franca com terapeuta porque, em todo caso, será ele que acompanhará a caminhada para a cura.